O farmacêutico desempenha um papel importante na prática da Terapia Floral, também conhecida como Floralterapia. A atuação do farmacêutico nesse contexto envolve diversas atividades que visam garantir as boas práticas de preparo, a eficácia e a qualidade dos produtos florais utilizados pelos pacientes, além da correta seleção das essências florais para cada caso em específico durante o atendimento clínico.

Aqui estão algumas das áreas de atuação do farmacêutico em relação à Floralterapia:

  1. Preparação e formulação: O farmacêutico pode estar envolvido na preparação de essências florais, seguindo os métodos tradicionais de preparo, como a solarização ou a ebulição. Além disso, pode ser o responsável técnico de uma empresa que produza florais.
  2. Desenvolvimento de produtos: O profissional pode elaborar formulações contendo misturas de essências florais prontas para uso conforme finalidades emocionais específicas mais recorrentes na população.
  3. Qualidade e segurança: O farmacêutico pode garantir a qualidade dos produtos em indústrias e farmácias magistrais através das BPF e qualificação de fornecedores.
  4. Seleção e orientação: O farmacêutico pode orientar os pacientes na escolha das essências florais mais apropriadas para suas condições emocionais. Isso requer conhecimento das características das diferentes essências e sistemas florais e de como elas podem equilibras emoções específicas trazendo bem-estar aos pacientes.
  5. Educação e informação: O farmacêutico pode fornecer informações detalhadas aos clientes na farmácia, sobre os princípios da Terapia Floral, como as essências são selecionadas, seus cuidados específicos e como devem ser utilizadas. Isso ajuda a garantir melhores resultados.
  6. Atendimento Clínico: O Farmacêutico Clínico em Floralterapia pode conduzir avaliações detalhadas dos pacientes para entender suas necessidades emocionais e recomendar as essências florais mais adequadas. Pode analisar os sintomas e interpretar suas causas emocionais. Além disso, pode acompanhar a evolução do paciente ao longo do tempo e fazer ajustes nas formulações conforme necessário no decorrer do tratamento terapêutico.
  7. Uso racional de medicamentos: O farmacêutico pode sugerir que o cliente/paciente utilize a Terapia Floral como um tratamento não farmacológico evitando a medicação (ou a automedicação). A medicalização da saúde como único recurso pode trazer riscos. O uso de florais (os quais não têm ação farmacológica) evita potenciais efeitos adversos ou interações entre produtos que a pessoa esteja usando.

Em resumo, a atuação do farmacêutico na Floralterapia envolve orientação, formulação, avaliação, educação, prescrição e garantia de qualidade, contribuindo para uma abordagem segura e eficaz para o bem-estar emocional dos pacientes.

Para atuação clínica nessa área, o farmacêutico deve seguir os requisitos da Resolução CFF nº 611/2015 que exige uma pós-graduação ou um curso livre de 180h chancelado pelo Conselho.

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